Depressão e solidão são dois dos maiores desafios enfrentados pelos idosos. Estes sentimentos são exacerbados, em primeiro lugar, pela perda de autonomia e pela sensação de inutilidade que muitas vezes acomete esta faixa etária.
Dizem que todas as fases da vida têm os seus momentos e mudanças, afetando como saboreamos a felicidade. Claro, adaptar-se a estas mudanças pode ser difícil.
A solidão afeta negativamente a saúde de qualquer pessoa. Afinal, ela influencia a saúde cerebral e causa estresse crônico. Este estresse, por sua vez, provoca respostas negativas no sistema imunológico e endócrino, tornando o corpo mais suscetível a doenças.
Nos idosos, os efeitos são mais intensos. Atualmente, estima-se que 30% da população idosa sofre de solidão maligna, que compromete a saúde física e emocional. Além disso, 80% desses idosos têm um problema de saúde grave associado à solidão.
Mas quais são os fatores que aumentam a propensão à depressão entre os idosos?
Nem todas as pessoas conseguem superar a barreira da perda de entes queridos, autonomia, e mudanças físicas, emocionais e hormonais, como a maioria dos idosos enfrenta. Além disso, alterações nas rotinas diárias, como mudança de residência e separação de descendentes, também contribuem.
Como podemos ajudar os idosos a superar a depressão e a solidão?
Qualquer contato social diário pode reduzir inesperadamente os efeitos da solidão. Além de um tratamento personalizado com ajuda psicológica, é essencial promover a interação.
Os lares para idosos, por exemplo, promovem atividades em grupo, onde podem interagir, criar laços de amizade e se divertir. Ocupar o tempo livre dos idosos com lazer e socialização é crucial, acima de tudo, para sua saúde mental.
O envelhecimento é ainda mais evidente se permanecermos sedentários. Portanto, é vital optar por um envelhecimento ativo: subir escadas, caminhar, e participar de aulas de ginástica.
A natação, ioga, hidroginástica, ou caminhadas à beira-mar são atividades físicas preferidas pelos idosos. Além disso, essas atividades melhoram a flexibilidade e a resistência muscular.
Os idosos podem dedicar tempo à criação artística ou ao cultivo de um jardim. Essas atividades, como resultado, são terapêuticas, combinando exercício físico com criatividade.
A nutrição, por outro lado, também desempenha um papel crucial. Ajustes alimentares podem impedir que as pessoas adoeçam e prevenir doenças como obesidade, diabetes e depressão. Alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas, arroz integral e aveia, são altamente recomendados.
Finalmente, as casas de acolhimento devem contar com equipas multidisciplinares. Estes profissionais são responsáveis por identificar e melhorar fatores que impactam a saúde dos idosos.
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